terça-feira, 13 de setembro de 2011

Inovação, recursos ou genialidade?


Recentemente tenho acompanhado através de inúmeros artigos na internet e em outras publicações, diferentes abordagens sobre os estudos do IBGE em relação a Inovação tecnológica nas indústrias Brasileiras. Alguns deles trazem estatísticas sobre o crescimento deste índice em nossa base industrial, outros mencionam comparativos deste índice entre diversos países, outros mostram a relação entre o nível acadêmico da população e o número de patentes registradas etc. *Francisco Higa em seu artigo para a Harvard Business Review  “Como Capturar valor da Inovação” (Set-2011) sugere uma reflexão prática do que realmente mantém as indústrias brasileiras atadas ao chão no quesito “Inovação”. Em uma de suas abordagens, Francisco menciona que fatores como: os altos custos de desenvolvimento e a máxima de que a inovação é uma atribuição somente dos departamentos de P&D (pesquisa e desenvolvimento) podem estar funcionando como um  freio de mão puxado para o desenvolvimento tecnológico em nossas indústrias.  
Particularmente partilho da mesma opinião. Claro que os investimentos nos estudos gerados pelas instituições acadêmicas e a criação de departamentos específicos para pesquisas tem seu papel relevante, porém, precisamos ir mais além e não nos esquecer da existência da Genialidade e da criatividade, tão característica do povo brasileiro. Empresas que realmente estão conseguindo capturar valor em inovação, são aquelas que adotaram esse processo de forma cultural e incutiram em seu DNA a paixão pela descoberta.  Estas empresas simplesmente ignoraram as dificuldades e os custos para criarem suas próprias facilidades. Substituíram os recursos pela genialidade.
Cadu.
*Francisco Higa é consultor e Professor at Business Administration School na FAAP.

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